22/05/2014

A pele é a tua roupa: prevenção do Melanoma.

Foto cedida por AC
Foto cedida por AC
Ao longo em geral e no verão em particular a utilização de protector solar faz toda a diferença na protecção da nossa pele e na prevenção do melanoma.

O Huffington Post fez uma lista de 10 factos importantes que muitas pessoas desconhecem sobre esta doença mas que lhes pode salvar a vida.

1. É o cancro mais comum nos jovens adultos

Segundo a Academia Americana de Dermatologia (AAD), o melanoma é o tipo de cancro mais comum em pessoas com idades compreendidas entre 25 e os 29 anos e o segundo mais comum em indivíduos entre os 15 e os 29. Os especialistas acreditam que isto se deve ao uso de solários.

2. Pode aparecer em pessoas com todo o tipo de tom de pele

Apesar de o melanoma ser menos comum em pessoas com uma pele mais pigmentada, isso não quer dizer que não haja qualquer hipótese de terem cancro de pele – os locais mais comuns são as palmas das mãos e as solas dos pés.

3. Pode não se desenvolver a partir de um sinal

Alguns especialistas acreditam que um indivíduo pode ter uma série de sinais e nenhum deles vir a progredir para um melanoma - mas a doença pode vir a surgir num outro local do corpo.

4. Pode aparecer em pessoas com poucos ou sem sinais

É verdade que o melanoma está mais associado a pessoas com muitos sinais, e os principais sintomas são mudanças de formato, tamanho e cor de um sinal, mas até os indivíduos que têm poucos ou nenhuns sinais correm o risco de contrair um melanoma.

5. Pode não ser um sinal

Os melanomas podem parecer uma nódoa negra que não desaparece ou uma mancha debaixo de uma unha. Bob Marley foi diagnosticado com um melanoma por baixo da unha de um dos dedos do pé em 1977. Como não quis cortar o dedo, o cancro espalhou-se pelos pulmões e cérebro e acabou por morrer em 1981 com apenas 36 anos.
Pode também aparecer nos olhos - apesar de ser extremamente raro.

6. Pode aparecer em áreas que não estão expostas ao sol

Esta doença pode surgir em locais como entre os dedos dos pés e das mãos, por baixo dos braços, no rabo ou nos órgãos genitais, áreas que por norma não estão expostas ao sol.

7. A incidência tem vindo a aumentar nos adultos

No caso das pessoas que hoje em dia se encontram na casa dos 50 e 60 - e que passavam várias horas ao sol quando eram jovens -, o diagnóstico do melanoma pode manifestar-se com as mutações genéticas dos melanócitos, as células que produzem a melanina.

8. Os carcinomas são o tipo de cancro da pele mais mortal…

Os carcinomas basocelulares e espinocelulares (tipos de cancro mais ligafos à exposição solar) são mais comuns que os melanomas e têm uma maior probabilidade de sobrevivência.

9. … mas podem ser tratado se for detectado cedo

Quanto mais cedo for detectado, melhor. Segundo a AAD, a taxa de sobrevivência a cinco anos é de 98% se o cancro for detectado e tratado antes de chegar aos nódulos linfáticos.

10. Não atinge apenas as pessoas que gostam de estar ao sol ou que vão ao solário

Pessoas com um historial familiar de melanoma podem estar mais propensas a terem este cancro que o resto da população. Estudos mostram que ter um familiar em primeiro grau (pai, irmão, …) com um melanoma, aumenta o risco de ter a mesma doença em 10% a 15%.

Fica aqui o conselho de Angela J. Lamb, médica e assistente de dermatologia na faculdade de medicina no Monte Sinai, Los Angeles (EUA):

 “Digo a toda a gente para usar protector solar todos os dias como se fosse a sua obrigação, façam disso uma tarefa diária como lavar os dentes”. 

A especialista acrescenta ainda que o uso diário de protector solar previne o envelhecimento precoce da pele, provocado pela exposição solar, e isso inclui rugas e pontos negros.    Fonte


O Dia do Euromelanoma foi assinalado a 14 de Maio com rastreios do cancro da pele, uma doença que tem vindo a aumentar, estimando-se o aparecimento de 11 mil novos casos este ano em Portugal, dos quais cerca de mil serão melanomas.

A associação alerta que as maratonas e outros desportos ao ar livre estão a contribuir para o aumento de casos de cancros de pele, apesar de os portugueses estarem a ter mais cuidados de proteção à exposição solar.  Fonte
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