Mostrar mensagens com a etiqueta 1ª vez. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 1ª vez. Mostrar todas as mensagens

24/05/2012

Primeira Vez - 6

Ainda não tinha escrito nada aqui, sobre esta forma de estar, que abracei e viverei com intensidade, certamente pela vida fora...

O texto que aqui coloco foi adaptado de outro que postei no site dos Jovens pelo Naturismo...

Tudo começou num belo final de tarde de 2005 , em que ao som da Antena 3, chegava ao fim de mais um dia de trabalho nas vendas... estava 400 km longe de casa.

A Prova Oral, nesse dia, tinha uma convidada, que falava sobre um tema que ao longo do programa me foi despertando a curiosidade... o naturismo. Uma hora que iniciou uma evolução da forma de estar e pensar.

Chegado ao Hotel, fui pesquisar na Internet o que havia sobre o assunto...
E se há muito sobre naturismo... Filosofia de vida, experiências vividas, praias, campismo, etc.

Estava despertada em mim a vontade de experimentar... e de me libertar das amarras que tinha, porque para mim sempre foi difícil estar nu perante o outro.

Chegado a casa e com algum receio da reacção da Paula estava decidido a contar-lhe e a partilhar com ela esta descoberta. Navegámos um pouco pela Internet e ela concordou em ir-mos ao Meco para sentir a coisa, com a condição de que se sentisse desconfortável viríamos embora. E assim foi...

Num fim-de-semana Primaveril... fomos até ao Meco. E aquele primeiro impacto é sempre engraçado...

Todas as questões que nos invadem...
Como vai ser? Vai estar tudo a olhar para mim? Terei coragem de me despir? O meu corpo reagirá? etc.,...

O constrangimento dura dois segundos... O tempo de reparar-mos que damos mais nas vistas vestidos que despidos de preconceitos...

Numa praia têxtil, não me lembro de me ter cruzado com pessoas de prótese, pessoas com cicatrizes, obesos, magros, que se viam estar, de bem com a vida... comungando uma forma de estar e de sentir a natureza...

Já lá vão três anos, depois disto ficámos fãs, e federámo-nos para experimentar-mos a Quinta das Oliveiras, uma semana fantástica em que regressámos aos tempos de escotismo, e onde socializámos com outros naturistas pela primeira vez. Fomos até ao Monte O Barão num fim de semana... gostámos tanto da hospitalidade da Laura e do Jeff, que lá voltámos no fim de semana a seguir, e desta vez com mais uma campista... a nossa cadela.

O relaxante e saudoso SPA, e a piscina... Também foram um contributo para nos sentir-mos cada vez mais chegados à família naturista.

No momento em que mando esta pedrada, passamos pela fase de consolidação das amizades que fomos construindo ao longo destes três anos. De muita partilha e convívio. A todos vós e alguns de vós responsáveis pela reactivação deste meu espaço... obrigado por isso e pelos bons momentos...

Por outro lado conseguimos transmitir um pouco desta forma de estar a uma amiga de longa data dos tempos de escotismo... com quem partilhámos um fim de semana fantástico e um banho ao natural numa albufeira beirã...

Obrigado a todos os que lutaram para que isto fosse possível... e espero contribuir também pelo engrandecimento desta forma tão especial de contacto com a natureza...

Uma vez naturista... sempre naturista!!!

Nuno Frade



Fonte
______________________________________________________

05/05/2012

Primeira Vez - 5

Lembro-me que por volta dos 12 anos frequentava uma das muitas praias na Costa da Caparica com a família e gostava muito de fazer longas caminhadas pela beira-mar, não só porque fazia exercício mas também porque sabia que uma ou duas praias para a frente se praticava naturismo. Assim sempre que ia à praia usava o pretexto do exercício para me deslocar à praia da Bela Vista. Lembro-me de ao chegar sentir uma liberdade única mesmo não tirando o fato de banho pois tinha receio que por ter 12 anos e estar sozinho alguém viesse ter comigo. Devido a este facto ansiava que os anos passassem rapidamente.

Foi então que aos 16 anos decidi que já podia fazer a viagem e ir à praia sozinho em segurança! E começou a aventura!

O dia começou cedo pois tinha de apanhar comboio, barco para cruzar o tejo, camioneta para a Costa da Caparica e finalmente o mini comboio da praia! Lembro-me como se fosse hoje, desci do comboio, andei um pouco pela areia, escolhi o sítio onde pousar as coisas e passado uns minutos chegou o momento - tirar o fato de banho. Foi a maior e melhor sensação que experimentei até hoje. Sentir o sol, o vento e mais tarde a água do mar em todo o corpo. Foi arrebatador! Desde então, e já la vão quase 12 anos, pratico sempre que posso, adoro e só tenho pena de não fazer há mais tempo mas isso não dependia de mim! Nas "nossas" praias não existem os preconceitos que há nas outras, todos estamos bem com os nossos corpos etc, respira-se um ar mais puro!

Mais tarde descobri o Meco, onde vou a maior parte das vezes, o Salto e a Ursa. Esta última, por ser perto de casa, frequentei bastantes vezes nos tempos da universidade. Que bem sabia sair das aulas em Maio, pôr-me a caminho e aproveitar uma tarde ao natural tão bem passada!

No que respeita a dificuldades sentidas posso destacar a falta de condições das praias (algo que sei que tanto a Federação como o Clube continuam a batalhar para conseguir melhorar as mesmas) e a imagem errada da opinião pública sobre o naturismo. Sendo eu de um meio conservador não pude contar nem a família nem a amigos e a situação ainda hoje se mantém. É certo que não deveria ser assim e que precisamente por esconder esta minha escolha se pode pensar de forma negativa acerca do naturismo visto que só o que é ilegal é que se esconde... Mas isto tem um preço - ter de ir sem companhia para a praia. Contudo a vontade de estar nu e o bem-estar que isso me traz supera as horas solitárias de praia!

Fica aqui o meu testemunho e quaisquer comentários serão bem-vindos!

Um abraço

Francisco



Contribui para este espaço envia a tua primeira vez para:

cncentro@gmail.com
_________________________________________________

19/12/2011

Primeira vez ... 4

A NOSSA PRIMEIRA VEZ 

Corria o ano de 1979. O naturismo/nudismo aparecia tímida e ocasionalmente na imprensa e nós nunca nos tínhamos apercebido da existência da FPN fundada em 1977, a partir de utentes do Meco, praia que só passámos a frequentar a partir de 1980.

Foi, aliás, longe dela, a mais mediática praia naturista, que iniciámos a nossa prática do Naturismo.

Havíamos casado há poucos dias. Depois de uma muito breve passagem pelo muito cosmopolita Algarve, decidimos rumar à procura de um “paraíso”.

Pegámos na nossa pequena canadiana, metemos tudo o que era essencial na velha Diane e rumámos ao norte à procura do Parque Natural da Peneda-Gerês.

Ainda longe das romarias de verão a que agora assiste, a zona do parque próxima da fronteira da Portela do Homem, era um autêntico paraíso isolado do mundo, da poluição, do ruído e do frenesim que lhe quebra, agora, todo o encanto nas tardes quentes de Verão.

Apenas existia um local de acampamento, hoje felizmente extinto, dada a sua localização no coração da reserva natural, que proporcionava aos seus poucos utilizadores um apoio com as condições mínimas, mas deliciosamente naturais: o banho fazia-se no rio, nas piscinas naturais; logo a seguir o rio Homem bifurcava, dando lugar a dois braços nos quais de um lado se lavava a roupa e noutro a loiça, havendo uma ponte em madeira a unir as duas margens. O frigorífico era colectivo – uma gruta nuns rochedos fazia refrescar e conservar o que lá deixávamos sem receio dos “amigos do alheio”. O respeito mútuo era uma pedra basilar e, também, o respeito pela Natureza, que um guarda florestal, autêntico eremita que vivia numa casa de pedra a algumas dezenas de metros, não precisava de fazer respeitar.

O rio de águas completamente transparentes, formava aqui e ali, piscinas naturais e várias cascatas que faziam a delícia dos corpos que nelas se banhavam.

Era fácil encontrar um lugar mais recatado. Subindo o rio, mesmo pelo meio do leito, aproveitando os massiços de pedra granítica que sobressaíam das águas, pudémos constatar que alguns dos nossos companheiros de “paraíso” se despiam para melhor aproveitarem a exuberância da Natureza.

Influenciados pela sua postura, que, aliás, em casa já usávamos, não hesitámos na nossa integração plena com uma Natureza esmagadora.

A sensação de arrebatamento e libertação foi imediata. Rejubilámos de prazer na relação integral e sensual que estabelecemos com o meio que nos envolveu e acariciou.

A partir desse momento, nada ficaria igual. A sensação de renascimento, de reencontro foi tão marcante que nunca mais nos perdemos dum caminho que ano após ano seguimos com prazer. Nesse caminho vivemos momentos gratificantes e construímos o nosso futuro. Com o Naturismo vivemos na nossa casa, nele criámos os nossos filhos que, ainda hoje, partilham connosco, apesar dos seus 18 e 13 anos respectivamente, sem hesitações ou dúvidas como temos ouvido alguns pais lamentar.

Tínhamos, quando começámos, 22 e 18 anos. Mantemos viva essa memória e vivemos sempre, desde então, com a felicidade de podermos partilhar com liberdade o nosso corpo por inteiro, sem partes proibidas, sem “pecado”, sem obcessões. Só a felicidade e o bem estar nos invadem sempre que podemos estar à vontade. Passados estes anos todos, estamos cada vez mais seguros de nós e da opção que fizémos. Valeu a pena e continuará a valer, viver momentos de maior recato com a natureza e momentos de são convívio com tantos e tantos amigos que conhecemos no Naturismo.

Autenticamente. Integralmente. Naturalmente Nus.

Originalmente publicado no "O Natural" Nº 19

______________________________________________

01/12/2011

Primeira vez ... 3



Envio-vos para publicação no Blog do clube um texto relatando a m/ 1ª experiência naturista. Este texto já se encontra publicado no site do clube e também foi publicado no nº 31 do Natural.

"A primeira vez que me despi em público e que considero como a primeira experiência naturista que tive, sucedeu quando tinha 18 anos, no já longínquo ano de 1985. Foi durante umas férias de Verão e tudo sucedeu na praia de Beliche, que para quem não sabe, se situa na vila algarvia de Sagres, bem perto da Quinta dos Carriços onde todos os anos se organizam os encontros de Verão.

Nos anos anteriores já me tinha deslocado a essa praia e observado a naturalidade e clima de satisfação com que várias pessoas de ambos os sexos conviviam entre si apesar de se encontrarem totalmente nuas, o que para mim era uma enorme novidade, já que em casa dos meus pais a nudez sempre foi considerada vergonhosa e escondida. E dei comigo a pensar que se para essas pessoas não existiam problemas em assumir o seu corpo sem inibições e com essa forma de encarar a vida, aparentemente eram felizes, não havia razões para que comigo fosse diferente. Mas como a mente ainda possuía algumas teias de aranha resultantes da educação recebida, não dei esse passo, mas a semente instalou-se e aos poucos foi crescendo e ganhando força.

Até que numa manhã desse ano de 1985 levantei-me disposto a conhecer o que levava essas pessoas a viverem sem complexos e caminhei a pé os vários quilómetros que separavam a casa do meu tio, onde me encontrava, da praia com a firme determinação de que esse dia fosse o dia D. Quando lá cheguei, verifiquei que já se encontravam na praia diversos casais, alguns dos quais praticando nudismo. Não sei se foi o facto de esses casais serem a minoria ou se simplesmente me deu um último ataque de timidez, mas a verdade é que me inibi e só fui capaz de me estender na toalha com os calções de banho vestidos e assim fiquei durante algum tempo. Mas sempre a travar uma feroz luta com os últimos resquícios de vergonha que se agarravam tenazmente ao meu espírito inquieto por se libertar. E a vitória acabou por surgiu depois de um mergulho quando ao regressar à toalha, sem pensar duas vezes, despi os calções e deitei-me permitindo que os raios de sol me afagassem as costas e pela primeira vez, as finalmente livres nádegas.

As sensações vividas foram tão marcantes, que a partir desse instante já não fui capaz de conceber a minha vida sem a constante presença do ideal naturista. Durante os anos que se seguiram, sempre que regressava a Sagres nas férias, lá estava eu quase diariamente em Beliche, só para poder usufruir do prazer dessa liberdade que só quem vive em contacto integral com a Natureza é que compreende. E quando anos mais tarde, casei e me mudei para a minha casa, foi com toda a naturalidade que comecei a andar constantemente nu em casa, que fomos à praia do Meco e até passámos um fim-de-semana na Quinta das Oliveiras, e tudo isto apesar de ela só esporadicamente praticar nudismo, já que nem na intimidade da nossa casa gosta de andar nua."

Envia a tua primeira vez para o email do Clube, ajuda-nos a divulgar e promover o Naturismo em Portugal.

______________________________________________

24/11/2011

Primeira vez...2

Foto cedida pelo Sócio

A Minha (nossa) Primeira vez...

Ao logo da vida sempre gostei de estar sem roupa e de estar nu na praia, mas os amigos e a  família nunca foram adeptos da pratica naturista.

Em 2007 e após uma "remodelação" familiar começamos a pesquisar na Internet sobre Naturismo e recolhemos informação sobre o Associativismo naturista, após uma breve troca de email com a direcção do CNC fomos ao encontro do "desconhecido" mundo da pratica associativa e participamos num encontro na praia da Adiça.

Fomos bem recebidos e integrados pelos presentes e em especial pela Direcção presente, durante o dia podemos desfrutar de um convívio sol num dia de praia fabuloso.

Já tínhamos experimentado algumas vezes o bem estar da integração do corpo com a natureza, da harmonia que se desfruta ao sentir os elementos na nossa pele.

Nesse dia a nossa experiência foi muito além, a todo o bem estar acima descrito juntou-se a socialização do NU, o dialogo, a tertúlia, a foto da praxe e o companheirismo.

Poucos dias depois já estávamos inscritos no Clube e desde essa data temos participado de forma regular nas actividades indoor e outdoor do Clube Naturista do Centro.

Por opção temos participado activamente na vida associativa tendo estado presente em quase todas as Assembleias Gerais, na discussão de propostas e nos seus Corpos Sociais.

É  uma forma diferente de viver o Naturismo mas é uma opção consciente mesmo sabendo que por vezes abdicamos de algum tempo para estar em (e com a) família e com alguns amigos, mas acabamos por encontrar o equilíbrio entre a vida naturista e a convivência têxtil de forma a estabelecer uma ponte entre estas duas formas de estar na vida.

E tu porque esperas ? deixa-nos a tua primeira vez...

Haammm... ainda não és Naturista.... óptimo estás ainda a tempo da tua primeira vez vez e de nos contares como foi...

Atreve-te ...vive a vida com mais comunhão com a natureza e contigo próprio.
______________________________________________



22/11/2011

Primeira vez...1


Ibiza - Calla Compte

A minha 1ª vez...


Pois…pois é! Também a mim! Também a mim me apetecia lá estar... mas não pode ser. Tem de ficar para outra altura. Até porque posso dizer-vos que a fotografia não está favorecida. É muito melhor do que parece! Mas foi o melhor que se arranjou do meu album de fotos do meu primeiro ano naturista.
Só num sitio assim como Calla Compte, em Ibiza, é que me poderia apetecer fazer algo do género como tirar a roupa e deixar-me estar pura e simplesmente ao sol deitada na areia a sentir cada partezinha do meu corpo (que até tem bastante superficie!), da minha pele, na areia quente.
Porque é que eu digo que só num sitio assim????? Acham que uma mulher  de vinte e tal anos educada no seio de uma típica familia portuguesa, de cultura tradicional, se separaria do seu fato-de-banho em qualquer sitio, com qualquer companhia? NEM PENSAR!!!!! Que horror, que sem vergonha! Que diriam as outras pessoas quando soubessem? E os amigos, os familiares? 

Que criticas me fariam?

Mas...Ibiza, ambiente informal, sem horas nem regras, ninguém me conhece, as únicas pessoas que estão comigo são: o meu marido e as minhas duas melhores amigas (incapazes de me recriminar neste tipo de coisas). O meu marido assim que chega à praia despe-se! Aliás, já tinha avisado que o iria fazer! Das outras duas, uma faz desde sempre topless e daí ao nudismo é um passo muito pequeno e dado sem qualquer problema. A outra segue uma linha muito parecida com a minha: uma educação tradicional em que os seios e a púbis não são para mostrar senão à mãe, ao marido e ao ginecologista! 

Que fazer? Nada! O primeiro dia passado na praia de Calla Compte foi de fato-de-banho a ver passar gente com um ar super saudavel, uns vestidos outros despidos uma vez que esta praia é mista, mas observando principalmente aqueles que têm alguma coisa diferente de mim (os despidos) e vendo que realmente todos os pre-conceitos caem quando se tira a roupa.

Depois de uma boa farra na noite ibissenca, de uma chegada tardia á praia no dia seguinte e de termos perdido uma das participantes nesta nossa gita (a mais tradicionalista optou por ficar no hotel), e chegados à praia decidi baixar o fato-de-banho até à cintura fazendo assim uma opção pelo top-less.

Após os primeiros minutos de choque térmico num peito que nunca tinha sentido os raios de sol baterem directamente na pele, a sensação foi fantástica. Indescritivel. Não há forma de dizer ou escrever aquilo que se sente. Mas é bom, muito bom!

Mas imaginem a figura: fato-de-banho visivelmente enrolado em forma de chouriço em volta da cintura que já de si não é muito fina...é claro que muitas das “estranjas” na praia, as despidas e as vestidas, olhavam de soslaio para verem se conseguiam entender como é que alguém poderia andar assim tão desconfortável na praia. Efectivamente tinham razão! Era muito desconfortável. Mas assim fiquei, a guardar os meus “tesouros” até ao fim do dia...ou quase.

Fim de tarde, um pôr-de-sol fantástico mesmo em frente á praia e sobre o mar, os poucos corpos que estão na areia estão em estado de semi-sonolência e por isso quase em silencio, o mar calmo e quente.
Não dá mais para aguentar! Dispo de uma só vez o adereço que me tem acompanhado na praia e na piscina desde os meus  5 ou 6 anos de idade e calmamente entro na água limpa e azul do mediterrâneo que me recebe nua e me completa.

Podem achar que a imagem é demasiado poética mas foi realmente o que senti durante os outros 5 dias que restaram da semana em que fazia questão de tentar sentir sempre o mesmo tipo de sensações de partilha com os outros, com a natureza, com o mundo.

O nosso retorno a casa é que foi mais estranho. Eu e o meu marido tinhamos alguma dificuldade em sequer pensar em voltar às praias que habitualmente frequentávamos A. I. (antes de Ibiza) só de pensar no fato-de-banho e no calção.

Começámos assim uma busca incessante a praias naturistas, sites informativos, tudo e mais alguma coisa. Um belo dia encontrámos informações sobre a inauguração do horário naturista da Piscina da Penha de França e nem dava para acreditar! Um sitio onde, mesmo de Inverno, poderiamos continuar a sentir a vontade e o regozijo da partilha.

Fomos! Mesmo sem conhecer ninguém! Arriscámos! Adorámos! Ficámos! E cá andamos! Somos naturistas por convicção (ou pelo menos achamos que somos) e tentamos partilhar esta nossa forma de estar na vida com todos os que nos rodeiam e de quem gostamos.

Mesmo quando parece que as pessoas não compreendem ou recriminam. Lembram-se da familia tradicionalista que me educou? Pois...só a minha mãe é que sabe e fala comigo sobre isso. O meu pai, nem pensar que alguma vez discutiria a minha nudez em público, não porque a entenda, mas sim porque  a recrimina completamente. Mas há coisas que temos de saber respeitar...ele a minha opção e eu o silencio dele.

Nota da Redação:
Iniciamos neste número de “O NATURAL” uma nova rubrica dedicada aos testemunhos dos nossos associados, relacionados com a “história” que envolveu cada uma das experiências que, certamente diferentes, cada um de nós acabou por viver na altura em que decidiu dar o “passo em frente” no derrube dos tabús, dos complexos, e no caminho da liberdade e igualdade tão bem traduzida na nudez do corpo humano.
Desafiamos, assim, os sócios a enviarem-nos os  testemunhos, sem inibições nem complexos, assumindo a nossa filosofia e estilo de vida.

Artigo publicado originalmente na Revista do CNC:
"O Natural" Nº 17 na Primavera de 2003

E tu como foi a 1ª Vez ?

Partilha connosco e envia-nos a tua 1ª Vez para o seguinte email:
cncentro@gmail.com
______________________________________________


Naturismo Social - CNC Facebook

Translate

Mais vistos, Naturalmente!

Naturismo em destaque Hoje, Naturalmente!

A partir deste momento torna-se necessário realizar a inscrição para as sessões e piscina, através de um pequeno formulário no seguinte link...

CNC Protocolos

CNC Protocolos
Os socios do CNC, tem ainda acesso a todos os protocolos de desconto da FPN e da INF-FNI